quarta-feira, 9 de março de 2011

O ANIMAL ESCOLHIDO!

Já perceberam como se fala em coelhos nestes dias de páscoa? Muitas histórias tem sido contadas para dizer o porquê de coelhos lembrarem páscoa. Mas a verdade é que outro animal é que representa a páscoa. Vocês sabem dizer qual é esse animal? (deixe que falem). Muito bem o cordeiro. (ou... pois bem, é o cordeiro). O filhote da ovelha. Sabe como começou? Vamos nos lembrar desta história juntos:
Quando Deus fez o mundo Ele fez diferentes animais, toda a natureza e fez o homem e a mulher. Vocês devem se lembrar que Adão e Eva puderam escolher obedecer a Deus ou não. Eles escolheram fazer como queriam, sem a opinião de Deus. Ali mesmo Deus disse como o homem ou a mulher poderia se aproximar dEle. É que Deus sempre soube que todos nós precisamos dEle. Nenhuma pessoa consegue viver sem Deus.
Na verdade todos nós somos pecadores, quer dizer, passamos a desejar o mau, pensar em nós acima de tudo e até querer o pior para os outros para que eu tenha o melhor. Por causa dos pecados nós somos condenados. Sabe o que é isso? Já viram que o ladrão vai para a cadeia porque fez algo errado que é roubar? Ele foi condenado ao castigo pelo mau que fez. Nós todos somos culpados por falar mal de outros, desobedecer aos pais... Sabe qual nosso castigo? Não é a cadeia, é morte eterna. Isso é terrível! Muito pior que cadeia.
Deus nos ama tanto que preparou uma maneira de nossos pecados serem perdoados. Quando o ladrão é perdoado ele não precisa ficar na cadeia. Quando somos perdoados por Deus não morreremos eternamente.
Deus ensinou para Adão e Eva, e depois a outros homens, que deveriam escolher um animal bem limpo, sem nenhum defeito ou doença. Esse animal nos representaria. Era como se nossos pecados passassem ao animal e esse animal receberia o castigo que era nosso. O animal escolhido por Deus foi o cordeiro. E o castigo? A morte!
Talvez você pense: Coitadinho! É isso mesmo que precisamos perceber. É terrível para nós morrermos para sempre, longe de Deus. Pense só: era preciso que a pessoa fosse ao curral, escolhesse um pequeno cordeiro, levá-lo até o lugar escolhido e depois matá-lo. Não era fácil não. Mas quando a pessoa fazia isso ela pensava: “Nunca mais quero pecar. Não quero ver isso acontecer outra vez.”
O sangue do cordeiro era derramado para que o pecado da pessoa fosse perdoado. A pessoa podia ficar livre do castigo!
Alguns anos depois de Deus ensinar isso para Adão e Eva aconteceu uma história que muitos de vocês já conhece. O povo de Deus, os israelitas, estava morando no Egito e lá eles eram escravos. Faraó fazia muito mal ao povo de Deus obrigando-os a trabalharem muito mais do que eles podiam. Eles pediram o socorro de Deus e Deus ouviu. Foi quando veio Moisés para falar com o Faraó para pedir que o povo fosse embora, de volta para seu país. Faraó não deixou de jeito nenhum. Mas como Deus é tão poderoso, enviou 10 pragas, 10 coisas ruins para forçar Faraó deixar o povo ir embora.
Faraó era durão! Então Deus avisou o seu Povo que enviaria a ultima praga. Era algo terrível. Todos os primeiros filhos de cada casa morreria.
Para o Seu povo deus disse: “Vocês vão pegar um cordeiro sem nenhum defeito sacrificá-lo e passar o sangue dele em volta da porta da casa de cada um de vocês. O anjo da morte vai passar e quando ele vir o sangue do cordeiro em volta da porta não matará nenhuma pessoa desta casa.”
O que os salvaria? O sangue do cordeiro!
Assim aconteceu. E eles fizeram um jantar naquela noite para comemorar porque Deus disse que Faraó os deixaria ir . Foram salvos por Deus através do sangue do cordeiro.
Deus disse: “Essa é a festa que se chama páscoa! A libertação dos israelitas do Egito”.
O animal da páscoa não é o coelho, nem o cachorro, nem qualquer outro animal, mas o cordeiro.
 Muitos anos depois Jesus, o Filho de Deus, veio morar aqui na Terra com as pessoas. Ele nasceu como um nenê, tomou a forma de gente, para que Ele mesmo pudesse ser castigado em nosso lugar. É por isso que não precisamos ficar matando cordeiros para pedir perdão por nossos pecados. Porque Deus enviou Jesus para ser “O Cordeiro que tira o pecado do mundo”.
É assim mesmo que está escrito na Bíblia. Jesus é “O Cordeiro”. Claro que não estava dizendo que Ele era um animalzinho. Mas o sangue de animais não é tão poderoso assim que possa nos salvar. Jesus morreu na crua, mesmo Ele sendo perfeito, nunca fez nada de errado, o único que nunca pecou. Ele já sabia disso antes de nascer aqui na Terra. Ele veio para ser o nosso Cordeiro. Jesus é tão poderoso que não é preciso que mais ninguém e nem nenhum animal seja castigado em nosso lugar para nos salvar.
E tem mais: Jesus esteve morto por três dias, mas nem a morte pode segurar a Jesus, Ele é mais poderoso e ressuscitou.
A morte e a ressurreição de Jesus nos libertou do castigo que nós merecíamos por causa dos nossos pecados. Foi o próprio Jesus que ensinou que já não era mais pra comemorarmos a páscoa por causa dos israelitas terem sido libertos do Egito, mas agora, uma vez por ano, devemos nos reunir e fazer uma linda festa porque Ele, Jesus, nos libertou. Por isso, se quisermos escolher um animal pra lembrar a páscoa este animal deve ser o cordeiro. Mas o verdadeiro homenageado nessa festa deve ser Jesus! O Cordeiro de Deus, que é Jesus, nos salvou!
AUTOR: DESCONHECIDO.

Fonte: http://acaokidstatyamaral.blogspot.com/

A história da Páscoa

A primeira Páscoa aconteceu lá no Antigo Testamento (Êxodo 12), quando Deus mandou Moisés tirar o seu povo do Egito, pois estavam lá como escravos, e Deus queria que eles voltassem a ser livres. Antes do povo hebreu partir, cada família deveria preparar em casa a última refeição antes da longa viagem que fariam pelo deserto.
Prepararam um cordeiro assado, pães ázimos (sem fermento, para lembrar que saíram com pressa do Egito) e ervas amargas (para lembrar do sofrimento do povo no deserto, rumo à Terra Prometida). Todas as casas deveriam passar o sangue do cordeiro nos umbrais das portas, como sinal da submissão a Deus e também para preservar a vida. Esta Páscoa, para os hebreus, representou um tempo de esperança e libertação, a passagem pelo deserto para chegar em um lugar preparado por Deus, muito melhor de se viver.
Essa tradição foi mantida pelo povo de Deus ao longo dos anos e das gerações. O ritual era repetido para lembrar que Deus libertou e caminhou com o povo de Israel. E Deus caminha até hoje conosco, que somos também seu povo.
E Deus deseja nos libertar mais uma vez. Deseja se relacionar conosco e nos amar. Como prova desse amor, Deus mandou seu Filho Jesus para nos salvar e dar vida eterna. Antes da sua morte, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos (Lucas 22.7-20), instituindo a Santa Ceia - que é celebrada por nós até hoje. Naquele momento, Jesus estava dizendo que se entregaria em nosso lugar, para que vivêssemos com Ele. Cristo morreu em nosso lugar, na cruz, nos libertando do nosso pecado.
Mas depois de três dias, Jesus ressuscitou! Assim como a lagarta no casulo se transforma em uma linda borboleta, Jesus deixou o túmulo e voltou a viver. Ele foi para junto do Pai, mas deixou conosco o consolador e animador, o Espírito Santo.
E hoje o nosso desafio, cristãos, é continuar anunciando a vida plena que Jesus pode dar. Essa é a história do Deus que ama seu povo e deseja andar sempre com ele. Deus ama você e sua família e deseja transformar sua história, trazendo-lhe vida abundante!
Para nós, cristãos, a Páscoa é a festa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
Para os judeus, os descendentes dos hebreus, a Páscoa é a festa que comemora a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos. Embora sejam acontecimentos diferentes, tanto a Páscoa cristã como a judaica têm o mesmo sentido: a libertação.