Brinquedos de sucata encantam crianças
Pais e filhos se reuniram em uma oficina para construir monstros e animais com caixas e pregadores de roupas
Estímulo à criatividade: meninos e meninas se divertiram criando seus próprios brinquedos
Bonecos podem ser feitos com qualquer embalagem
Em tempos de brinquedos que falam e andam sozinhos, ainda existem crianças que se divertem criando bonecos e carrinhos com sucata. Neste final de semana o projeto Biblioteca Viva Itinerante, com apoio do Promic, trouxe a Londrina o oficineiro cultural e artista plástico Joba Tridente, de Curitiba, que encantou os pequenos ensinando como fazer bonecos articulados.
Caixas de fósforo, barbantes, pregadores de roupa, revistas velhas e canetinhas se transformaram em monstros, animais, vampiros, homens narigudos e o que mais a imaginação mandou.
A professora Meire Lopes já havia participado da oficina para adultos e no domingo levou os filhos Henrique, de 11 anos, e Leonardo, de 8, para conhecer a brincadeira. ''Já tinha feito brinquedos com caixinhas, mas não sabia como fazer para ele mexer a boca e agora aprendi. Se der tempo também que saber como faz aquele boneco que usa o prendedor de roupa para abrir a boca também'', contou o mais velho, enquanto criava seu boneco.
Para a mãe, a oficina foi mais uma oportunidade de se divertir e passar o tempo livre com os filhos, já acostumados a brincar com materiais recicláveis. ''Seria legal se essas oficinas também pudessem ser ofertadas nos bairros. Sou professora da educação infantil e preciso estar o tempo todo atenta em novas formas de me comunicar com as crianças. E os pequenos adoram bonecos'', explicou.
Yuka Toyama Borges, produtora, também aproveitou o domingo para levar os pequenos Tiago, 6 anos, e Enzo, de 5, para brincar. ''Como sou formada em arte sempre os incentivo a fazer seus brinquedos. Hoje tudo que se imagina tem pronto nas lojas e acho que brincar com esses materiais é um estímulo à criatividade. Eles sempre enxergam outras coisas em uma simples caixa de papelão e já imaginam carrinhos e bichinhos nas embalagens'', contou, enquanto os meninos decidiam o que ia nascer das caixas de fósforo.
A também professora Patrícia Ribeiro levou a filha Stefania, de 8 anos, para aprender novas técnicas de bonecos. ''Sempre a levo para participar desse tipo de atividade. Ela gosta bastante, chega em casa e repete com outras embalagens em casa.'' Para a garota, o boneco mais legal foi o que mexia a boca, que ela se esmerava em construir.
Asas à imaginação
O oficineiro conta que os bonecos podem ser feitos com qualquer embalagem, não só com as caixas de fósforo. ''Esse é um material que nem todo mundo usa mais, por isso comecei a desenvolver outras ténicas, como criar personagens com embalagens de pizza. Assim podemos fazer personagens de qualquer tamanho, inclusive articulados. Para alguns a criança vai precisar da ajuda dos pais, mas é bom porque assim interagem juntos. E a criança é muito criativa, eles dão asas à imaginação e se divertem bastante'', garantiu.
Daniella Fioruci, coordenadora do Projeto Biblioteca Viva, conta que as crianças gostam muito de oficinas de brinquedos. ''Elas não pedem nada específico, curtem qualquer coisa que trazemos, mas os bonecos sempre fazem muito sucesso.''
Caixas de fósforo, barbantes, pregadores de roupa, revistas velhas e canetinhas se transformaram em monstros, animais, vampiros, homens narigudos e o que mais a imaginação mandou.
A professora Meire Lopes já havia participado da oficina para adultos e no domingo levou os filhos Henrique, de 11 anos, e Leonardo, de 8, para conhecer a brincadeira. ''Já tinha feito brinquedos com caixinhas, mas não sabia como fazer para ele mexer a boca e agora aprendi. Se der tempo também que saber como faz aquele boneco que usa o prendedor de roupa para abrir a boca também'', contou o mais velho, enquanto criava seu boneco.
Para a mãe, a oficina foi mais uma oportunidade de se divertir e passar o tempo livre com os filhos, já acostumados a brincar com materiais recicláveis. ''Seria legal se essas oficinas também pudessem ser ofertadas nos bairros. Sou professora da educação infantil e preciso estar o tempo todo atenta em novas formas de me comunicar com as crianças. E os pequenos adoram bonecos'', explicou.
Yuka Toyama Borges, produtora, também aproveitou o domingo para levar os pequenos Tiago, 6 anos, e Enzo, de 5, para brincar. ''Como sou formada em arte sempre os incentivo a fazer seus brinquedos. Hoje tudo que se imagina tem pronto nas lojas e acho que brincar com esses materiais é um estímulo à criatividade. Eles sempre enxergam outras coisas em uma simples caixa de papelão e já imaginam carrinhos e bichinhos nas embalagens'', contou, enquanto os meninos decidiam o que ia nascer das caixas de fósforo.
A também professora Patrícia Ribeiro levou a filha Stefania, de 8 anos, para aprender novas técnicas de bonecos. ''Sempre a levo para participar desse tipo de atividade. Ela gosta bastante, chega em casa e repete com outras embalagens em casa.'' Para a garota, o boneco mais legal foi o que mexia a boca, que ela se esmerava em construir.
Asas à imaginação
O oficineiro conta que os bonecos podem ser feitos com qualquer embalagem, não só com as caixas de fósforo. ''Esse é um material que nem todo mundo usa mais, por isso comecei a desenvolver outras ténicas, como criar personagens com embalagens de pizza. Assim podemos fazer personagens de qualquer tamanho, inclusive articulados. Para alguns a criança vai precisar da ajuda dos pais, mas é bom porque assim interagem juntos. E a criança é muito criativa, eles dão asas à imaginação e se divertem bastante'', garantiu.
Daniella Fioruci, coordenadora do Projeto Biblioteca Viva, conta que as crianças gostam muito de oficinas de brinquedos. ''Elas não pedem nada específico, curtem qualquer coisa que trazemos, mas os bonecos sempre fazem muito sucesso.''
Érika Gonçalves
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